Os agregados familiares portugueses abrangidos pelo mercado regulado de eletricidade verão as suas faturas aumentarem em média 2,1% a partir de 1 de janeiro de 2025. Este aumento foi anunciado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em dezembro.
A ERSE esclareceu que para os utilizadores normais de Portugal Continental as tarifas sofrerão, em geral, um aumento de 2,1% tanto a nível anual como mensal.
Este ajuste segue a proposta da ERSE em outubro para um aumento de preço do 2.1%, que foi revisto e aprovado pelo Conselho Tarifário.
Para a maioria dos usuários, essa mudança mensal se traduzirá em um aumento entre € 0,64 e € 1,60 em sua fatura regular, antes de impostos e encargos adicionais.
Uma mudança notável também está acontecendo nos custos gerais, graças às mudanças legislativas que permitem que uma quantidade maior de consumo de energia se qualifique para IVA reduzido. Isso levará a uma queda entre € 0,85 e € 0,91 na fatura mensal final do ano que vem.
Especificamente, uma casa que usa uma fonte de alimentação de 3,45 quilovolts-ampères (kVA) e cerca de 1.900 quilowatts-hora (kWh) anualmente verá sua conta ser de € 31,44 (excluindo impostos e taxas), um aumento de € 0,64 neste componente, ou € 36,64 (com impostos e taxas), mas terá uma redução geral de € 0,85.
Uma família maior, talvez uma família de quatro pessoas, usando 6,9 kVA de energia e 5.000 kWh por ano, pagará € 78,76 (antes de impostos e taxas), o que representa um aumento de € 1,60, mas ao incluir impostos e taxas, a conta será de € 94,75 e mostrará uma redução de € 0,91.
No final de setembro de 2024, havia 870.000 clientes conectados ao mercado regulado de eletricidade em Portugal.
Também é importante lembrar que o custo total da eletricidade para os clientes do mercado regulado e liberalizado inclui as tarifas de acesso à rede, definidas pela ERSE.
Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, essas tarifas de rede diminuirão: tensão muito alta em -3,9%, alta tensão em -7,3%, média tensão em -9,1%, baixa tensão especial em -7,7% e baixa tensão normal em -3,6%.
No próximo ano, os consumidores que se qualificarem para tarifas sociais também se beneficiarão de um desconto de 33,8%, proporcionando algum alívio às famílias mais vulneráveis.
